Você tem uma startup, um software house, uma empresa de SaaS ou uma consultoria de TI sediada no Distrito Federal?
Se a resposta for sim, esta pode ser a matéria mais importante que você lerá este ano.
O setor de tecnologia vive de margens. Você briga por eficiência, otimiza headcount, investe em stack e, no fim do dia, entrega uma fatia enorme do seu faturamento em impostos. Para muitas empresas de TI, a carga tributária é o maior "sócio" do negócio.
E se eu lhe dissesse que existe uma alta probabilidade de você estar, neste exato momento, pagando milhares (ou dezenas de milhares) de reais a mais em impostos todos os meses?
Isso acontece porque o GDF (Governo do Distrito Federal) criou um benefício fiscal massivo e específico para o seu setor: a unificação do ISS para tecnologia em apenas 2%.
O problema? A maioria das empresas de TI não sabe disso. Ou, pior, seus contadores — especialmente os "baratos" e 100% online que não têm sede em Brasília — não fazem a menor ideia de como aplicar esse benefício.
Eles colocam sua empresa no Simples Nacional "padrão", e você acaba pagando 6%, 10% ou até mais de impostos, quando poderia estar pagando muito menos.
A Alva Contabilidade é especialista no ecossistema de Brasília e atende dezenas de empresas de tecnologia. Nós dominamos essa regra.
Neste guia completo, vamos dissecar o benefício do ISS de 2%, mostrar com matemática clara por que o Simples Nacional é uma armadilha para sua empresa de TI no DF, e como a Reforma Tributária torna essa decisão ainda mais urgente.
Vamos direto ao ponto. Historicamente, o ISS (Imposto Sobre Serviços) é um imposto municipal (no caso do DF, distrital) cuja alíquota padrão para a maioria dos serviços é de 5%.
No entanto, para estimular o polo tecnológico da capital, o GDF unificou a alíquota de ISS para uma vasta lista de serviços de tecnologia, reduzindo-a para 2%.
A legislação beneficia uma ampla gama de atividades do setor. Embora a lista exata deva ser conferida na lei, ela geralmente inclui:
Desenvolvimento e licenciamento de software (SaaS);
Consultoria e assessoria em informática;
Suporte técnico, manutenção e outros serviços em tecnologia;
Processamento de dados e hospedagem (Data Centers);
Desenvolvimento de páginas para a Internet (Web design).
Se a sua empresa se enquadra em alguma dessas áreas, você é um candidato em potencial para uma economia tributária drástica.
O benefício, no entanto, não é automático. Você não pode simplesmente "pagar 2%". Esse benefício é aplicado fora do Simples Nacional, especificamente para empresas no regime do Lucro Presumido ou Lucro Real.
E é aqui que 90% das empresas de TI perdem dinheiro.
Quando você decide abrir sua empresa, a primeira opção que todo contador (especialmente o genérico) apresenta é o Simples Nacional. E, no começo, ele é ótimo.
O problema é que as empresas de tecnologia, por serem de serviços de alto valor agregado, caem nos Anexos mais caros do Simples (Anexo V ou Anexo III, dependendo do "Fator R").
Vamos analisar o "caminho da dor" de uma empresa de TI no Simples:
O Início (Anexo V): Sua empresa começa, tem poucos custos com folha de pagamento (Fator R baixo). Ela cai no Anexo V, e a alíquota inicial já é de 15,5% sobre o faturamento.
A Otimização (Anexo III): Um contador mais atento sugere aumentar seu pró-labore para que o "Fator R" (custo da folha / faturamento) seja superior a 28%. Com isso, sua empresa "pula" para o Anexo III.
A "Vitória" no Anexo III: Ótimo! No Anexo III, a alíquota inicial é de 6%. Você comemora.
A Armadilha do Crescimento: Sua empresa de TI cresce. Seu faturamento mensal, que era de R$ 30.000, passa para R$ 100.000. E a alíquota do Simples Nacional não é fixa. Ela aumenta com o faturamento.
Em pouco tempo, aquele "benefício" de 6% já se tornou 8%, 10%, 12% ou mais.
Enquanto isso, o benefício do ISS de 2% estava lá, no Lucro Presumido, esperando para ser usado.
Vamos parar de falar em tese e vamos aos números. Esta é a simulação que sua contabilidade "barata" online nunca fez para você.
Vamos analisar a carga tributária real de uma empresa de serviços de TI no DF, faturando R$ 100.000,00 por mês, em dois cenários:
Faturamento Mensal: R$ 100.000,00
Faturamento 12 Meses (RBT12): R$ 1.200.000,00
Regime: Simples Nacional (Anexo III, Fator R > 28%)
Alíquota (Faixa RBT12): 11,2% (Esta é a alíquota nominal. A alíquota efetiva seria de aprox. 9,33%)
Imposto Mensal (DAS): Aproximadamente R$ 9.330,00
Neste cenário, sua empresa paga 9,33% do faturamento em impostos, em uma única guia. Parece "simples", mas é caro.
Aqui, os impostos são pagos em guias separadas. Parece "complicado", mas veja o resultado.
Faturamento Mensal: R$ 100.000,00
Regime: Lucro Presumido
Cálculo dos Impostos Federais (PIS, COFINS, IRPJ, CSLL):
PIS: 0,65% sobre o faturamento = R$ 650,00
COFINS: 3,00% sobre o faturamento = R$ 3.000,00
IRPJ: 15% sobre a base de cálculo (32% do faturamento) = 4,8% efetivo = R$ 4.800,00
CSLL: 9% sobre a base de cálculo (32% do faturamento) = 2,88% efetivo = R$ 2.880,00
Total Federal: R$ 11.330,00
Cálculo do Imposto Distrital (O "Pulo do Gato"):
ISS (Cenário Genérico Nacional): Se fosse 5% = R$ 5.000,00
ISS (COM BENEFÍCIO DO DF): 2% sobre o faturamento = R$ 2.000,00
Total de Impostos no Lucro Presumido (DF): R$ 11.330,00 (Federais) + R$ 2.000,00 (ISS 2%) = R$ 13.330,00 Alíquota Efetiva Total: 13,33%
Espera! Você deve estar pensando. "O Lucro Presumido deu 13,33% e o Simples deu 9,33%. O Simples é melhor!"
Correto. Neste faturamento.
Agora, vamos ver o que acontece quando sua empresa fatura R$ 200.000,00/mês (R$ 2.400.000,00/ano).
Simples Nacional (Anexo III): A alíquota efetiva sobe para aprox. 11,5%.
Lucro Presumido (com ISS 2%): A alíquota continua 13,33%.
O Simples ainda parece melhor.
Agora, vamos faturar R$ 300.000,00/mês (R$ 3.600.000,00/ano).
Simples Nacional (Anexo III): A alíquota efetiva sobe para aprox. 13,6%.
Lucro Presumido (com ISS 2%): A alíquota continua 13,33%.
BINGO.
Encontramos o ponto de inflexão. Para uma empresa de TI no DF, a partir de um faturamento anual de aproximadamente R$ 3.6 milhões, o Lucro Presumido com o benefício de 2% de ISS se torna mais barato que o Simples Nacional.
Qualquer faturamento acima disso, e a economia é exponencial. E estamos falando apenas do Anexo III. Se a sua empresa está no Anexo V (pagando 15,5% desde o início), o Lucro Presumido com ISS 2% (13,33%) é mais barato desde o primeiro dia de operação.
Sua contabilidade atual fez essa conta para você?
Se a economia direta não fosse suficiente, a Reforma Tributária (que entra em vigor em 2026) torna essa discussão existencial.
A maioria das empresas de TI é B2B (vende para outras empresas).
O "coração" da Reforma Tributária é o IBS/CBS, que gera o "direito a crédito" para seu cliente.
O Problema: Empresas no Simples Nacional não gerarão créditos plenos para seus clientes B2B. Isso significa que seu serviço, na prática, ficará mais caro para seu cliente, que irá preferir contratar seu concorrente que está no Lucro Presumido e gera o crédito.
A Encruzilhada da Tech B2B em 2026:
Ficar no Simples Tradicional: E perder todos os seus clientes B2B. (Impossível)
Mudar para o "Simples Híbrido": Um novo regime, complexo, onde você paga o IBS/CBS por fora.
Mudar para o Lucro Presumido: Um regime que já conhecemos, que gera crédito pleno, e que (no DF) tem o benefício do ISS de 2%.
A Alva Contabilidade está analisando este cenário e, para a vasta maioria das empresas de TI B2B no DF, a migração para o Lucro Presumido (com o benefício do ISS 2%) não é mais uma opção, é uma necessidade estratégica de sobrevivência pós-Reforma.
Responda estas perguntas. Se a resposta for "sim" ou "não sei" para qualquer uma delas, você está perdendo dinheiro.
Minha empresa de TI está no DF, fatura mais de R$ 150.000/mês e continua no Simples Nacional?
Eu estou no Anexo V do Simples Nacional (pagando 15,5% ou mais)?
Meu contador atual é uma plataforma online genérica, sem um escritório físico no DF?
Meu contador nunca me apresentou uma simulação "Simples Nacional vs. Lucro Presumido + ISS 2%"?
Minha empresa é B2B e meu contador ainda não me apresentou um plano de ação para a Reforma Tributária (IBS/CBS e Simples Híbrido)?
Você não precisa de um "lançador de notas". Você precisa de um parceiro estratégico que entenda de tecnologia e de tributação do DF.
A Alva Contabilidade combina o melhor dos dois mundos:
Expertise Vertical: Nós entendemos o seu negócio. Sabemos o que é SaaS, Fator R e B2B.
Expertise Local: Nós dominamos as regras do GDF. Não fomos "ler no Google" sobre o ISS de 2%; nós o aplicamos para nossos clientes todos os dias.
BPO Financeiro: Enquanto cuidamos da sua estratégia fiscal, nosso time de BPO (Terceirização Financeira) pode organizar seu contas a pagar, receber e sua conciliação, dando-lhe os dados que você precisa para tomar decisões.
Pare de deixar dinheiro na mesa. A Alva Contabilidade oferece um Diagnóstico Tributário Gratuito para empresas de Tecnologia do DF.
Vamos pegar seus números reais e simular, centavo por centavo, quanto você estaria economizando hoje se estivesse no regime correto, aplicando o benefício do ISS de 2%.
Não é uma promessa vaga. É matemática.